A obesidade infantil tem aumentado muito nas últimas décadas, sendo uma epidemia mundial. E é associada com alterações metabólicas como a dislipidemia (colesterol alto), hipertensão arterial e intolerância à glicose, que são considerados fatores de risco para diabetes melitus tipo 2.
Alguns estudos têm mostrado que quanto maior o tempo em que o indivíduo permanece obeso, maior a morbimortalidade por doenças cardiovasculares.
No Brasil constatou-se que de nas décadas de 80 e 90 houve uma redução da desnutrição infantil, e um aumento da obesidade em adultos.
Na Pesquisa sobre Padrões de Vida, realizada em 1997 no sudeste e nordeste, mostrou-se um aumento do sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% em crianças e adolescentes.
Em Recife, estudos mostram que o sobrepeso e a obesidade atingem 35% dos escolares avaliados. Em Santos, 18% dos escolares de escolas privadas apresentavam sobrepeso. Vários elementos estão envolvidos no desenvolvimento da obesidade, como os fatores genéticos, metabólicos e alimentação. A mudança nos hábitos alimentares e o sedentarismo têm peso importante nesse processo. É notável o aumento no consumo de açúcares simples e gorduras, com alta densidade energética, e a pouca ingestão de fibras, associado à pouca atividade física.
FONTE: Obesidade na Infância e Adolescência – Uma Verdadeira Epidemia, retirado do site da Associação Brasileira de estudo da obesidade.
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